terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Blogagem Coletiva - Ser Gentil Vale a Pena


Porque gentileza gera poesia. Este texto me chamou a atenção e hoje lembrei-me dele para participar da blogagem coletiva.
Desfrute-o, deixe-o fluir e até, quem sabe, modificar seu dia, inspirar-te.
A gentileza é irmã da bondade, portanto pratique o bem, o correto.
Abraços,
Bia Mello
 
Poema de quatro mãos – Manifesto pela Gentileza
(Autoria: Mônica Ottoni e Luis Rocha)
 
Gentileza não se compra nos supermercados.
Não se (re)produz industrialmente.
Não se prostitui pelas esquinas.


Gentileza é incondicional, leve e pura.

É um sentimento que aflora no ventre materno.
É seiva que escorre pelos(a) braços de pai e mãe.
E vai desaguar pelo mundo, através da multiplicação de seus filhos.


Gentileza não precisa de tradutor para se comunicar.

Nem de dicionário para se entender.
Seu significado é o mesmo,
seja nas planícies de Brasília
ou nas praias cariocas.
 

Gentileza desafia tabus e conexões,
celebra a força da partilha,
duplica as mãos.
 

Gentileza entrelaça sonhos e palavras.
Faz brotar esperança.
É uma ponte
que leva e traz ao
(com)partilhar ações.
Doações.


Gentileza é esquecer uma dor

enxugando uma lágrima.
É ensinar para aprender.
É um gesto mágico que alcança,
que diminui distâncias, discrepâncias.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Terapia da Fala


Pra quem já tava sabendo do assunto, um pouco de paciência, vou resumir a história pra quem tá chegando entender.

Victor está com 2 anos e 2 meses e fala muito pouco. Entende bem tudo o que dizemos a ele, mas não reproduz muita coisa. Minha preocupação começou a meses atrás, antes dele fazer dois aninhos. A pediatra tentou me acalmar, disse que ele ainda tava muito novinho, mas como uma mãe desesperada que sou pedi que nos encaminhasse a uma fonoaudiologa para avaliação.

Assim sendo, entramos no programa chamado "Early Intervention", que tem o auxílio de vários profissionais, dependendo da necessidade da criança. A terapia parecia muito interessante, já que um profissional vem até sua casa uma vez por semana atender o pequeno no ambiente que ele já está acostumado.


A pediatra disse que essa terapia seria ótima principalmente para mim, já que eu andava muito ansiosa, comparando o Victor com outras crianças da idade dele e que o programa me faria entender que cada um tem seu tempo. Tá, lindo. Perfeito. Na teoria.


O fato é que tenho me estressado um pouco com as visitas, pois a metodologia deles nem sempre é muito bem aceita aqui em casa. Os costumes americanos são muito diferentes dos nossos. Acreditem, muito diferentes!

Acho que, de certa forma, eles sabem levar a vida mais facilmente, são super práticos e analisam as coisas de maneira bem mais "fria". Mas nós brasileiros, somos pra lá de "caleintes" ne meu povo? Ai a coisa começou a pegar...


A terapeuta que vem aqui em casa é muito boazinha, mas tenho ficado um pouco irritada com as propostas dela. Semana passada ela argumentou que o Victor é muito apegado a mim (jura? E qual a novidade?) e que ela queria fazer a sessão somente com ele, pra ver se ele interagia melhor com ela. Aceitei e pensei: "Tudo pelo bem do pequeno". Mas salientei: Não sei se vai funcionar essa separação de forma brusca, afinal ele nunca fica com outras pessoas sem eu estar por perto (hello, aqui somos só nos tres, ele, marido e eu...o resto da familia toda mora e outro país!!!) e normalmente ele chora muito e até provoca o vômito se ficar eu o deixar em algum lugar com pessoas estranhas.
Ela ignorou minha observação e disse pra eu deixa-lo com ela na sala e esperasse no quarto, até que ela me chamasse de volta. Mesmo que ele chorasse.

Adivinhem? Um drama. Dramalhão mexicano. O guri não só chorou, mas se desesperou, gritou, sofreu, num pranto inconsolável por uns 25 minutos seguidos, chamando por mim o tempo todo enquanto ela tentava, em vão, entretê-lo com os brinquedos e jogos. Fiquei arrasada no quarto. Não chorei junto nem sei porque. Acho que eu tava passada demais, me perguntando porque tinha solicitado essa bendita terapia.

Mil questões na minha cabeça...Será que estamos fazendo o melhor pra ele? Será que se não o fizéssemos não poderia me arrepender depois por negligencia? Se estivéssemos morando no Brasil, expostos somente a uma língua, como a maioria das crianças da idade dele, o Victor já não estaria falando com mais freqüência? Será que, será que, será que...

O resumo da ópera foi uma criança estressadíssima, uma mãe arrasada e uma terapeuta buscando alternativas. 
Foi ai que ela me disse que talvez fosse uma boa idéia ter a ajuda específica de uma fonoaudióloga. Oi? Como assim? Mas voce não é fonoaudióloga? Meus neurônios já estavam mais pra la que pra ca...

Não, ela não é fonoaudióloga. Me senti ainda mais passada. Ela é uma terapeuta de "desenvolvimento infantil", de forma bem geral. Quase surtei. 

Briguei. Falei, reclamei, botei a mãe leoa pra fora. Disse que então havia algum mal entendido, pois ele não tem nenhum problema de desenvolvimento e sim um "atraso" na fala. Ela ficou totalmente sem graça e me explicou que o começo da terapia é com ela e, de acordo com o andamento seria indicado o profissional específico para o caso. O que me deixou ainda mais irritada, já que desde o começo todos nós (pais, pediatra, o grupo que fez a avaliação do Victor antes dele começar no programa) sabemos que a questão era estimular a fala. Ficamos acordadas então da fono vir junto com ela na próxima visita, que foi hoje. (vou contar como foi no próximo post, pois este já está longuíssimo!)

Mulherada, me diz uma coisa: Como vocês reagem, como mães? Seguem os seus instintos ou seguem piamente o que os médicos indicam? Alguem já passou por alguma situação parecida, onde ficam em dúvida se a decisão tomada resultará no benefício ou não do filho? E a cabeça da gente algum dia fica alivida depois de termos parido? 


Obrigada pelo carinho de sempre! Vamos em frente!
Bjs,



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Meus amores, a neve e a gratidão

 Meus lindos, observando a neve que deixa a nossa noite bem branquinha

Cai uma neve linda e fina lá fora.
E aqui dentro, curtindo o calorzinho da família, fazemos a nossa oração da noite, antes do pequeno ir dormir.

Pedimos sim, mas agradecemos principalmente.

Tento ensinar ao Victor o que é gratidão. Sim, desde já. Hoje quando o coloquei no carro para irmos ao supermercado, tava um vento congelante de 6 graus negativos. E quando o coloquei na cadeirinha do carro ele resmungou, certamente estava gelada. Falei assim com ele:

-Filho, não reclama, não. O aquecimento do carro já está ligado e logo, logo estaremos quentinhos. Somos privilegiados por podermos nos aquecer, nos abrigar. Muita gente não tem essa chance. E olha só que dia lindo: Ta um vento gelado, porém o sol está radiante!

Pequenas lições de amor que Deus nos ensina. Dia frio, gelado, temperatura negativa, sua zona de conforto pra lá de atingida. Mas existe um sol lindo, brilhante, apesar do frio.

Prefiro olhar pro sol, mesmo sabendo que nesse momento ele só poderá brilhar pra mim, mas não me aquecer. Mas confio nele, sei que assim que ele puder, no começo da Primavera,  sentiremos o calorzinho que ele manda ao ficarmos alguns minutinhos expostos. E quando enfim chegar o Verão, com toda sua força e grandeza poderemos sentí-lo em sua plenitude, forte e intenso. E aí teremos que nos proteger de tanta felicidade e lembrarmos de sermos gratos e não somente desfrutar desse calor magnífico.

E não é que nossa vida também é assim? Existem os dias de angústia, os dias de choro, os dias de consolo, os dias de espera e a chegada do melhor de Deus, que sempre trabalha para o nosso bem.


Gratidão, fé e perseverança na Sua Palavra. Eu creio. E estou esperando em Ti, Senhor.


Bjs,

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dois anos e dois meses!


Meu gatinho hoje faz 2.2! Dois anos e dois meses de vida.
E nesse tempo que voa, que a gente nem se dá conta do quão rápido passa, analiso o quanto a minha vida mudou e o quanto meu filho é responsável por esta mudança a cada dia.

Nossos valores tentam aprimorar-se a cada dia que passa, a cada coisa que ele aprende, pois há sempre aquela preocupação de fazer o melhor pra ele, sabendo que sempre serei espelho também.

E com isso a vida se renova e vejo que cada noite que deixei de dormir, cada refeição que deixer de comer, cada lugar que deixei de passear valeu a pena.

Acho até que a vida vai voltando ao normal depois que o filho faz 2 anos...Digo isso porque o começo é uma avalanche de novidades. Bebê novinho e pais novinhos (não de idade, digo novinhos porque "nasceram"junto com o baby!).  Muita correria, muita informação, muita loucura!

Ainda passamos por diversas aventuras e quem tem filho sabe disso: A rotina nunca é a mesma. Tem sempre uma "novidade" no pedaço: É um dente que nasce, uma nova habilidade que se desenvolve, uma doencinha de criança, um sorriso ao fazer peraltice que mais nos dá orgulho que aborrecimento.

Mas a cada dia vou me sentindo assim, cada vez mais completa. Completamente apaixonada por ele e por tudo o que o envolve. 
Te amo, filho. Cê sabe, ne?


Beijos da mamãe,


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E a mãe entrou pelo cano


Sim, a mamãe aqui entrou (literalmente) pelo cano!

Pleno Inverno, coisa mais complicada é a vida de uma mãe. E com temperaturas bem baixas, mesmo sem neve fica complicado manter uma criança bem ocupada dentro de um apartamento.

Na melhor das intenções, estava aguardando o melhor momento para abrir um dos presentes que o Victor ganhou  no final do ano, da Tia Regina: Uma cabana com um túnel bem bacaninha, do "Cars" e tal.

Pois bem, comecei a montar com a maior alegria e boa vontade, já que o guri parecia meio cansado das brincadeiras diárias e já demonstrava uma certa inquietação. Pensei: "Beleza! Ainda são 07:00 da noite, monto isso aqui rapidinho e ele vai se acabar de tanto entrar e sair do túnel até umas 10:00 e vai dormir como um anjo, cansado e contente.

Háa! Acredita...

Fui sumariamente ignorada pela criança! Deu uma olhada sem graça e continuou a prestar atenção no desenho (que ele já não estava nem dando bola...). Fiz de tudo: Entrei na cabana, chamei, cantei, pedi ajuda, coloquei os brinquedos dentro ate que decidi entrar pelo túnel pra ver se estimulava o pequeno.
Conclusão: Fiquei entalada! Entrei pelo cano. E quase não saio de dentro dele. Sim, eu preciso emagrecer, mas espaço até que havia...não tinha era jeito de sair. A idade não ajuda. Nem o pai, que ficou se matando de rir da minha situação ridícula. Foi o único momento em que o Victor ainda deu uma risadinha...

Vou deixar lá, montada no meio da sala...
Como um bom escorpiano, ele deve testar a coitada no momento em que "ele" realmente desejar. Agora quem não quer mais entrar lá sou eu...é duro ser mãe velha, viu? Ai, minhas costas...


Bjs,
Eu: "Vem filhão!"
Ele: "Go get a life, mom..."



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Life's BIG Little Moments


Esse é o título do livro que me encantou hoje. Quando o vi na prateleira da loja, já deu aquela vontade louca de fazer o mundo parar, pra lê-lo inteirinho, naquele momento.

Com a correria do dia a dia, coloquei-o no carrinho e tratei de tirá-lo da mãozinha curiosa do meu pequeno, que lá estava eufórico pra folheá-lo. 
Victor tem gostado cada vez mais de livrinhos e embora ele não os rasgue, tratei de logo ocupá-lo com um outro, infantil e colorido. 

Muito bem, compras feitas, fomos embora e ainda passamos em uns dois lugares antes de chegarmos em casa. Fiz um milhão de coisas (inclusive uma reunião muito interessante com um novo cliente/parceiro que rendeu o fechamento de um projetinho legal! Trabalho fresquinho, adoro!) e somente agora, na hora da calmaria, com filhote alimentado-dentes escovados-banho tomado- na caminha dormindo é que fui desfrutar do livro.

Daqueles livros que encantam pela simplicidade. Que a beleza vem da maneira que nos reconhecemos nele.

Um livro de fotos e frases simples, sobre Mães e Filhos:
"Life's BIG Little Moments - Mothers and Sons"
Autora Susan K. Hom / Fotografa Michelle A. Connolly

Coisa mais preciosa. Fotos gostosas, momentos compartilhados, verdades citadas com delicadeza.

Me faz pensar ainda mais no quão emocionante e rica é a Maternidade. Na dimensão inexplicável desse amor. Na cumplicidade do olhar entre a mãe e sua cria. Me fez pensar no Criador. E de novo, no amor.

Queria poder colocar muitas páginas aqui pra vcs desfrutarem comigo. Vou citar algumas frases do livro:

"Mothers helps son take their first steps. Sons remind mothers to try new things, too."

(Mães ajudam filhos a darem seus primeiros passos. Filhos lembram mães a tentar novas coisas também)

"Sons know that they can confide in mothers. Mothers teach sons to be honest with themselves and others".  
(Filhos sabem que podem confiar nas mães. Mães ensinam os filhos a serem honestos consigo mesmos e com os outros)

"Mothers nurture sons in quiet moments. Sons help mothers become better listeners" 
(Mães educam filhos em momentos calmos. Filhos ajudam mães tornarem-se melhores ouvintes)

"Mães elevam os filhos a novas alturas. Filhos confiam nas mães cegamente"


Um grande abraço a todas as mamães,
Bia, mãe do Victor


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Project 365


Dai que eu resolvi participar do Project 365.
Fiquei interessadíssima, já que o tema muito me agrada: Fotografia.
O projeto consiste em registrar o ano inteiro com fotografias diárias, postadas no site oficial do projeto (http://365project.org/) e/ou qualquer lugar que voce decida fazê-lo.

Tirar uma foto por dia, durante o ano inteiro? Não me parece muito dificil, já que essa é uma prática bem rotineira por aqui. A questão é manter-se organizada o suficiente para além de fazer o registro, publicar as imagens.
Não custa tentar, ne?

Me empolguei e já que estava atrasada (só comecei o projeto ontem!) resolvi salvar as fotos que eu já havia tirado estes dias pra não faltar nadinha.

Postarei num album especifico no meu Facebook e tô pensando em publicar aqui um "resumão" do mês, já que tinha em mente fazer algo assim neste ano.

Espero que voces gostem e, quem sabe, topem fazer parte do Project 365 também.

Afinal, relembrar pessoas, momentos, situações é como vivenciá-las novamente. E que sejam muitas e boas imagens!

Beijinhos,
 








segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Enfrentar o dia a dia e reaprender a sonhar...


Quem me chamou?
Quem vai querer
Voltar pro ninho
Redescobrir seu lugar...


Prá retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar...


Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde "sim"
A sua imaginação


A arte de sorrir
Cada vez que o mundo diz "não"...


Você verá
Que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver...


Não esquecer
Ninguém é o centro do universo
Assim é maior o prazer...


(Brincar de Viver - Guilherme Arantes)
 
Desejo um 2012 cheio de vida a todos! 




Um 2012 cheio de vida a todos!