
I Belive I Can Fly - R. Kelly
(Ouça esta música, com Yolanda Adams, no link:http://www.youtube.com/watch?v=jBPBfNlCHio)
"I used to think that I could not go on
And life was nothing but an awful song
But now I know the meaning of true love
I'm leaning on the everlasting arms
If I can see it, then I can do it
If I just believe it, there's nothing to it
I believe I can fly
I believe I can touch the sky
I think about it every night and day
Spread my wings and fly away
I believe I can soar
I see me running through that open door
I believe I can fly
I believe I can fly
I believe I can fly
See I was on the verge of breaking down
Sometimes silence can seem so loud
There are miracles in life I must achieve
But first I know it starts inside of me, oh
If I can see it, then I can do it
If I just believe it, there's nothing to it. "
Sempre gostei desta canção. Mesmo quando nem sabia o que queria dizer esta letra, eu a cantava do meu jeito, com uma certeza de que alguma verdade existia nela.
Fico feliz por entendê-la hoje e ratificar minha vontade de cantá-la, um pouco mais a cada dia, posicionando a voz na perfeita entonação, empenhando um pouco mais o volume...um pouco a cada dia. Porque tenho vivido tempos diferentes. É, esta é a palavra: Diferente.
Diferente de tudo o que já vivi. Um tempo único, de muito aprendizado, me sinto criança novamente. Acho que por causa disso, estou me permitindo o aprendizado, desde o começo. Na verdade o recomeço, que é mais dificil, mas inexplicavelmente rico.
Será que consigo explicar isso de alguma maneira lúdica? :P
Bem, uma vez eu estava indo pra casa da minha sogra, em Mairinque, perto de São Roque e paramos num posto de gasolina, eu e minha mãe. Era noite, tava bem frio...E naqueles restaurantes simpáticos de estrada, que tem uma porção de guloseimas, chocolates, docinhos, lembrancinhas, fiquei na dúvida, mas pedi: Um chocolate quente! Mas aquele não era um "chocolate quente comum". Era um outro, um desconhecido chocolate quente.
A máquina que o fazia era toda diferente (olha a palavra de novo), com um toque meio retrô, e dela saia um creme escuro, brilhante, um chocolate super denso, encorpado. Não via a hora de beber aquilo , fiquei um pouco fascinada, feito criança. (Ah, ok... admito: Sou uma chocólatra!). Mas tal foi a surpresa: Quando botei na boca, quase não pude engolir...Era diferente demais.
Um chocolate com sabor tão denso, de textura tao macia, tão forte, o sabor tão diferente...Nem doce, nem amargo...E tava bem quente, mas não o suficiente pra queimar minha boca...Tava "no ponto", simples e incrivelmente diferente. Nunca vou esquecer, aquela situação parecia meio surreal.. Tomei metade da xícara, achando que ia esquecer aquele momento. Achando que ia esquecer a cara de curiosidade e desconforto da minha mãe quando viu a bebida, dizendo: "Que estranho...credo...parece até uma sopa!"
Tem sido assim, quase todos os dias. Tenho provado algo diferente. As vezes bem agradavel ao paladar da vida. Outras vezes, nem tanto. Mas de forma geral, tenho conseguido tomar pelo menos metade da xícara. Um pouco a cada dia. Assim como diz alguns versos desta canção:
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"Se eu posso ver isto, então posso fazer isso,
E se eu só acreditar, nada poderá me impedir.
Eu acredito que posso voar
Eu acredito que eu posso tocar o céu.."
Beijos,
Bia Mello
Bia Mello
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